domingo, 21 de março de 2010

Por todos os lados


O homem é um ser ansioso pela felicidade; no entanto, não a suporta por muito tempo.
(Hermann Hesse)




Às vezes sinto que os ponteiros me perseguem. Sim, os ponteiros. Estão em toda parte, em qualquer lugar, a apontar-me.

Domingo pela manhã, dia de controle do peso, os ponteiros da balança insistem em mostrar que não saem daquele número por nada, a não ser se for para um sucessor.
Os ponteiros do relógio, mostram durante toda a semana, que o tempo é curto e se você não correr, vai atrasar.

 
Num dia cheio de tarefas e quente como é por estas bandas, é no ponteiro do verificador de pressão que descubro que sem uma vida saudável a batida da  marcação não é nada agradável.
 
Se estou com um endereço novo na mão, são os ponteiros das placas de sinalização que vão guiar meu caminho, e se distraída for a tarefa, dispara-se o ponteiro do velocímetro do carro. Justo próximo ao Radar. Multa!

Estão no máximo no som do vizinho, justo no dia em que estou em casa e resolvi estudar. Se saio na rua lá estão marcando a temperatura e dizendo "Volte para a casa!".
Nas trilhas ecológicas lá estão eles a dizer por onde ir, para seus seguidores não se "perderem".

Ponteiros, ponteiros e ponteiros. Mostram, medem, indicam e marcam tudo em sua volta.
Só não conseguem mostrar o caminho para teu coração.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Das conclusões do amor!

É um amor pobre aquele que se pode medir.
 
Perdemos a conta de quantas vezes juramos a um grande amor. "Razão do meu viver...", "Meu tudo...", são frases de impacto adolescente que permeiam as mentes em processo de amadurecimento.

Promessas de amor eterno! Quantas não foram feitas até hoje? E quantas já não duram mais? A boca jovem promete, chora e esperneia com tamanha euforia tentando convencer seu alvo, seu amor, de que tudo será para sempre, ainda que o para sempre acabe amanhã, ou daqui a meia hora.

Mas não adianta relutar. No fim das contas, lá no tal beco sem saída, quando não temos mais o chão. O amor eterno mesmo, aquele que é de verdade, o qual nem sequer ouviu nossas promessas e muitas vezes sentiu nossos desprezos, é o que nos estende a mão e põe-nos no colo. 
Juramos amor eterno ao  mundo. Mas até o mundo entrega-se a teu colo mãe.
Eu te amo!

Marcha pela PAZ!

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