"Não há, basicamente, em nenhum nível, uma educação que não seja a auto-educação."
(Rudolf Steiner)
Pai e filho andavam juntos no supermercado. O filho empurrava o carrinho em velocidade média e o pai caminhava a passos largos.
Logo o Pai teve pressa de ir ao caixa, pois a fila estava grande e mais pessoas chegavam naquele momento. O Pai puxa o carrinho com força, acreditando, logicamente, que o Filho iria acompanhar o solavanco. Que decepção! Além de não acompanhar o "puxão" o filho bateu com a cabeça no carrinho. Um breve choro.
- Ai pai doeu, pai tá doendo, tá doendo pai...
- Se tú prestasse atenção, não teria acontecido!
Indiferente aos lamentos do filho o pai continua puxando o carrinho. E o pequeno se quiser acompanhe a corrida. Com uma mão na testa e outra no carrinho o filho continua reclamando.
Passam pelo setor de limpeza quando de repente, ouvem-se caixas de sabão em pó cair no chão.
O Pai para, e olha fulminantemente para o filho. Que distraído com as mãos acertou em cheio a pilha no meio do corredor.
O que será que passou na cabeça daquele pai na hora que olhou para trás e viu seu filho em meio a bagunça causada pela sua própria pressa.
Despedi-me daquela cena com este fim. Fim para mim, digasse de passagem.
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